A Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) completa 21 anos de criação, nesta segunda-feira, 26. A empresa de economia mista tem como objeto a exploração, com exclusividade, dos serviços de distribuição e comercialização de gás canalizado no Maranhão. A empresa também pode explorar outras formas de distribuição de gás natural e manufaturado, de produção própria, de terceiros, nacional ou importado, para fins comerciais, industriais, residenciais, automotivos, de geração termelétrica ou quaisquer outras finalidades e usos possibilitados pelos avanços tecnológicos.
O estado tem enorme potencial de gás natural para projeções extremamente favoráveis. Estudos estão sendo realizados pela estatal para avaliar o impacto econômico dos investimentos. A partir de 2024, estimativas apontam que o fornecimento de Gás Natural Liquefeito (GNL), à Suzano (em Imperatriz) e à Vale (São Luís), terá um impacto de 2 bilhões de reais na economia, gerando 500 empregos.
Os números expressivos no setor são atestados em diversas avaliações, em especial no aspecto socioeconômico. Segundo um estudo da Eneva, a maior operadora privada de gás natural que atua no Maranhão, enquanto Santo Antônio dos Lopes obteve taxa média de crescimento de 137,75% por ano, entre 2012 e 2019, os municípios limítrofes tiveram taxa de apenas 7,05% ao ano. Existem ainda indícios de que as atividades de exploração de petróleo e gás natural ampliaram a taxa de assalariados na cidade, de 84,89%, entre 2008 e 2012, para a média de 89,77%, entre 2023 e 2019.
De acordo com as diretrizes das políticas públicas do Governo do Estado, a Gasmar atua para que o gás seja distribuído à pequena indústria, a exemplo de padarias, hospitais e outros, além do início da cadeia do Gás Natural Veicular (GNV), a partir de 2024. Atualmente, a empresa tem sido presença intensa em debates sobre a realidade energética do país. O diretor-presidente, Allan Kardec Duailbe, avalia como avanços as tratativas para implantação do gás veicular, do abastecimento do comércio e da indústria e a defesa pública da exploração da Margem Equatorial do Brasil, considerada o novo “pré-sal”.
“A Gasmar tem uma história importante no desenvolvimento do Maranhão e hoje, mais estrategicamente ainda, no desenvolvimento nacional. A história da companhia é feita de várias contribuições, de diferentes companheiros, que contribuíram para chegarmos onde nós chegamos. E agora estamos nos planejando para avançar mais. A orientação do governador Carlos Brandão é no sentido de industrializar o gás do Maranhão para que, nas próximas décadas, o estado esteja afinado com o resto do planeta e ter o gás como uma peça essencial”, explica.