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Presidente da Gasmar, Allan Kardec representou o governador Carlos Brandão na audiência pública

O presidente da Companhia Maranhense de Gás (GASMAR), Allan Kardec Duailibe, representou o governador Carlos Brandão em audiência pública, realizada na sexta-feira, 19, no Oiapoque (AP), com o tema “Petróleo e gás na Costa do Amapá: um debate sobre o futuro”.

O evento contou com a participação de representantes dos governos do Pará, do Amapá, da Guiana, especialistas, pesquisadores, indígenas, senadores e parlamentares. Dez deputados da bancada paraense participaram do debate em torno da exploração sustentável, com duras críticas à negativa do IBAMA, esta semana, em conceder licenciamento para a Petrobrás explorar a Costa Norte brasileira. A estatal já havia anunciado investimentos de 2,94 bilhões de dólares, entre 2023 e 2027, na promissora Margem Equatorial Brasileira, considerada o “novo pré-sal” do país.

Audiência Pública contou com políticos, especialistas e indígenas do Norte do Brasil

Duailibe, que é um dos autores dos estudos sobre a Margem Equatorial brasileiro, teve sua opinião com forte repercussão na imprensa nacional, em veículos como o Valor Econômico, a CBN e no jornal paraense O Liberal. O senador amapaense Randolfe Rodrigues chegou a compartilhar uma fala do presidente da GASMAR, em suas redes sociais: “Qual o PIB do Amapá? 17 bilhões. O Rio de Janeiro, somente no ano passado, recebeu 24 bilhões de royalites. Essa é a perspectiva do futuro do Amapá”, considerou o representante do governador Brandão.

Allan avalia que a exploração da área, que vai do Amapá ao Rio Grande do Norte, é uma “oportunidade extraordinária” de desenvolvimento em plena crise econômica. Ele classifica a decisão do IBAMA como “muito grave”,
“equivocada e preocupante”.

“Imagina vc de uma dia para o outro você receber 1 bilhão de reais e multiplicar isso por dezenas de vezes”, questionou em relação aos royalites pela exploração de petróleo, a compensação financeira que, na opinião do presidente da GASMAR, representam investimentos em saúde, educação e naquilo que for prioritário ao interesse público.

De acordo com estudos, um campo com 400 milhões de barris, somente na Bacia do Pará-Maranhão, poderia gerar, em 30 anos, R$ 14 bilhões de renda, o equivalente a 12% do PIB do Pará e a 20% do PIB do Maranhão, em valores atuais.

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