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O desembargador maranhense Cândido Artur Medeiros Ribeiro Filho, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), foi aposentado por invalidez permanente pelos colegas da corte. O magistrado é investigado na Operação Habeas Pater, que apura venda de sentençås para membros de facções criminosas. Por causa dessa apuração, ele também responde a um processo administrativo no Conselho Nacional de Justiça.

Segundo o jornal Estadão, Cândido Ribeiro foi submetido a exames com um neurologista que identificou “comprometimento cognitivo secundário ao uso de álcool”. Essa condição o colocaria sob incapacidade laborativa, embora não haja alienação mental.

“O paciente teve dificuldades em desenhar um cubo e não conseguiu se recordar de palavras previamente memorizadas”, diz o laudo do processo de aposentadoria do desembargador.

A aposentadoria de Cândido Ribeiro foi definida em sessão da Corte Especial Administrativa do TRF1, no último dia 13 de abril. O parecer foi encaminhado pela Corte ao CNJ, para ser anexado ao processo que ele responde junto ao Conselho. Com a aposentadoria, Cândido Ribeiro manterá o salário mensal de R$ 36.663,50.

De toda forma, mesmo que fosse condenado pelo CNJ, a pena máxima imposta pelo conselho também seria a aposentadoria, que neste caso seria compulsória. Isso, no entanto, não o livra da investigação criminal a que responde.

Cândido Ribeiro e o filho, o advogado Ravik de Barros Bello Ribeiro, são suspeitos de comandar um esquema de venda de sentenças em favor de um grupo de traficantes que movimentou cerca de R$ 60 milhões nos últimos anos, com a compra e venda de imóveis, carros, jóias e criptomoedas. Caso pai e filho sejam condenados, podem pegar até 12 anos de prisão. (Com JuriNews)

8 thoughts on “Investigado pela PF, desembargador maranhense é aposentado por invalidez

  1. Isso, já se tornou comum na justiça, quem tem dinheiro sempre os juízes encontra um meio de inocentá_lo. Temos como exemplo maior o nosso Presidente Lula e seus aliados, todos soltos e no poder !

  2. Vergonha nacional, sobretudo a penalidade, com aposentadoria e mesmo salário, de um criminoso desses, que em nada difere de um bandido de favela, a não ser pelo diploma, cargo, conhecimento., salário.. que deveria faze- lo ter uma postura exatamente contrária, principalmente sendo um representante da justiça. Não passa de uma escória.

  3. A primeira reforma deveria ser a do judiciário. Ladrão normal, cadeia. Ladrão do judiciário, aposentadoria. Quem mora em S.P, pega ônibus, trem, Van, leva duas horas para chegar ao trabalho, recebe auxílio moradia? Não. Mas juiz recebe auxílio moradia, paletó, e muito mais.

  4. Esse não é a primeira autoridade q conheço com a cumplicidade dos seus pares. Então, como acreditar nessas instituições?

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