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“São Luís está atrasada em relação às outras capitais do Nordeste”, diz Militão Gomes

Com a sanção do Plano Diretor de São Luís com defasagem de quase uma década, o diretor de Urbanismo da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Maranhão, Militão Gomes, faz cálculo otimista em relação ao passo mais concreto: a aprovação da Lei de Zoneamento. Será esta a lei que destravará o setor imobiliário engessado há décadas por conta de uma legislação caduca que instalou em São Luís em uma posição subalterna em relação a todas as capitais do país.
A limitação do gabarito (número de pavimentos) é um dos principais percalços para expandir o setor habitacional e caminhar na direção de soluções plausíveis para os problemas cumulativos da mobilidade urbana e saneamento.
Em entrevista exclusiva ao Jornal Pequeno e ao portal O INFORMANTE, Militão Gomes discorreu sobre os efeitos da sanção do Plano Diretor e as expectativas para aprovação em tempo hábil da Lei de Zoneamento, para girar a chave do desenvolvimento urbano da cidade de 400 anos de existência.

Jornal Pequeno/O INFORMANTE – Após um longo período de embates, finalmente São Luís tem um novo Plano Diretor. O que muda na cidade?
Militão Gomes: Basicamente o que mudou com a aprovação do Plano Diretor foi a delimitação das zonas rural e urbana. Algumas outras coisas foram mudadas, como o macrozoneamento ambiental. Mas, esse é apenas um pedaço de um processo que necessita ser finalizado com a aprovação da Lei de Zoneamento. É sequência. Esse é um processo lento, mas é preciso que a sociedade entenda que isso é bom para todos e não apenas para o construtor. Quem perde mesmo é a sociedade. Se temos potencial de verticalizar a cidade, onde mais pessoas possam morar contando com toda uma infraestrutura, de limpeza, saúde, educação, então essa população está sendo penalizada. Na realidade, a lei hoje beneficia quem tem dinheiro. Quem tem dinheiro mora onde pode contar com toda a infraestrutura.

Veja a entrevista completa na edição deste domingo no Jornal Pequeno, que será replicada, na íntegra, por O INFORMANTE, também amanhã.

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