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A CBF registrou faturamento recorde no ano passado e fechou 2022 com um total de R$ 1,214 bilhão em receitas. O superávit foi de R$ 143 milhões, o dobro do registrado no ano anterior (R$ 68,92 milhões). Cerca de metade do montante total veio com patrocínios: R$ 567 milhões. Os números foram apresentados na terça-feira durante Assembleia Geral, no Rio de Janeiro e aprovados por unanimidade pelos 27 presidentes de federações.

Além dos patrocínios, a entidade conseguiu registrar números consideráveis graças a revisões, readequações e encerramentos de contratos que estavam em vigor.

“A CBF fez um trabalho de austeridade, não só no que diz respeito à evolução das receitas, com a valorização do seus ativos – a Copa do Brasil tinha direitos de publicidade que foram de R$ 13 milhões para R$ 150 milhões -, mas também com um trabalho de austeridade em que pudesse conter custos desnecessários e, principalmente, custos no que diz respeitos a compras”, considerou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues. “Com os mesmos produtos que eram comprados anteriormente, conseguimos uma redução de custos de mais de R$ 20 milhões.”

Apesar do montante elevado, o balanço apresentado na terça ainda não incluí outros recursos já garantidos pela CBF, como a premiação dada pela Fifa pelo fato de a seleção ter chegado às quartas de final da Copa do Mundo do Catar (estimada em US$ 17 milhões, cerca de R$ 86,2 milhões na cotação atual) e a venda de duas aeronaves – um avião e um helicóptero, cujo valor somado US$ 11 milhões (R$ 55,8 milhões). Esses valores entrarão nos cofres da entidade ao longo deste ano e, por isso, irão constar apenas no balanço do próximo ano.

Do total arrecadado, mais da metade (R$ 702 milhões) foram investidos nas diferentes seleções e nas quatro divisões do futebol brasileiro. Mas, a CBF teve lucro de R$ 143 milhões mais que o dobro do obtido em 2021, quando registrou R$ 68,92 milhões de superávit.

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