O Maranhão está entre os estados do Nordeste que mais criaram empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência. Ao todo, país apresentou saldo de 241.785 postos de trabalho na relação entre admissões e demissões
A região Nordeste fechou o mês de fevereiro com o saldo de 23.164 postos de trabalho com carteira assinada. O crescimento na região foi de 0,33% em relação a janeiro.
A Bahia, com saldo de 8.043 vagas, lidera a lista dos estados nordestinos que mais criaram postos formais em fevereiro. Em seguida aparecerem Pernambuco (6.740), Ceará (4.330), Sergipe (1.300), Piauí (913), Maranhão (722), Paraíba (523), Rio Grande do Norte (433), e Alagoas (160).
O setor de Serviços foi o que mais gerou empregos no Nordeste, com saldo de 21.744 postos formais, seguido de Construção, com 2.563 postos. No geral, os nove estados do Nordeste fecharam o mês de outubro com um saldo positivo na geração de empregos.
Nacional – Os indicadores divulgados pelo Novo Caged mostram que o saldo positivo de vagas ocorreu em todas as Unidades Federativas. Os estados que tiveram maior variação positiva na relação entre admissões e demissões no mês foram Mato Grosso do Sul, com 5.688 postos (+0,95%); Rondônia, com 2.379 postos (+0,93%); e o Acre, com 810 postos (+0,88%).
Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações por meio do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas). Para fazer o levantamento, o Novo Caged é composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.
Mulheres – O saldo de empregos gerados para o grupo feminino alcançou a marca de 125.311, enquanto de homens foi de 116.474. O número apresenta inversão em relação a janeiro, mês em que o público masculino teve maior quantidade de contratações. Em contrapartida, o salário médio real de admissão ainda é menor para as mulheres, com média de R$ 1.881,67, diante de R$ 2.049,52 dos homens.
No geral, a faixa etária com maior número de admissões foi a de 18 a 24 anos, e o ensino médio é maioria no grau de instrução. A população com alguma deficiência também teve números expressivos: foram 261 vagas preenchidas.
Setores da economia – Os dados do Novo Caged mostram que quatro dos cinco Grandes Grupamentos de Atividades Econômicas registraram saldos positivos. Na liderança está o setor de Serviços, com saldo de 164.200 postos, dentre os quais tiveram destaque a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.
Na sequência vêm os setores de indústria, com 40.380; construção, 22.246; e agropecuária, com 16.284 postos gerados.