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Suspeitos roubavam dados das vítimas e realizavam transações pela internet. Agentes cumprem 13 mandados de busca e apreensão em 4 estados e no DF.

A Policia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 16, uma operação que mira um grupo suspeito de fraudes bancárias, que somam mais de R$ 1,9 milhão, contra contas de entidades privadas e órgãos do governo. As irregularidades seriam contra o Banco do Brasil.

Os agentes cumprem 13 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Sao Paulo, Maranhão, Piauí e Tocantins. Também são cumpridas ordens judiciais de bloqueio de bens e valores de alvos da operação, com o objetivo de recuperar o montante desviado. No Maranhão estão sendo cumpridos três mandados na capital São Luís.

De acordo com as investigações, os suspeitos obtinham os dados bancários das vítimas, inclusive de municípios, e realizavam operações pela internet, efetuando transferências eletrônicas para diversas outras contas.

Segundo a Polícia Federal, foram identificado acessos em contas de clientes que, até o momento, não registraram boletins de ocorrência, o que indica que o dinheiro desviado pelo grupo pode superar o valor apurado pela PF.

Os alvos são investigados por organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.

Esta é a primeira operação da Divisão de Investigação e Operações Especiais, dentro da Coordenação Geral de Combate a Crimes Cibernéticos da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal.

Outra operação – Em outra operação, a Polícia Federal tem como alvo a empresa paraibana Braiscompany, que captava investimentos em criptomoedas.

Os agentes cumprem mandados judiciais em Campina Grande, num condomínio fechado, e nas filiais da empresa em São Paulo e joão Pessoa.

Segundo a PF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas, em contas vinculadas aos suspeitos, sócios da Braiscompany.

Os sócios Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais criaram a Braiscompany,  especializada em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain.

Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram “alugados” para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela “locação” dessas criptomoedas. (Com G1 e Misto Brasília)