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O presidente da Gasmar, Allan Kardec Duailibe, em reunião para formação de parcerias estratégicas com a Uema

O presidente da Companhia Maranhense de Gás (Gasmar), Allan Kardec Dualibe, que é também professor da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), recebeu nesta terça-feira (14), na sede da estatal, o reitor da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), Walter Canales.

Foi a primeira reunião realizada pela empresa, criada em 2001, para um diálogo sobre formação acadêmica na área de energia no estado. O objetivo do encontro foi planejar uma parceria estratégica entre a Uema e a Gasmar para reforçar uma das pautas principais do Governo Brandão, que tem como o foco o setor de petróleo e gás.
O reitor da Uema reforçou a importância de cursos com ênfase no aspecto tecnológico e “na medida do possível com expertise”. Canales foi acompanhado de pesquisadores e pró-reitores, que saíram do encontro bastante satisfeitos com as informações recebidas do presidente da companhia de gás.

O Maranhão possui enorme potencial de energia, com duas das cinco bacias localizadas na Margem Equatorial brasileira, a fronteira rica em óleo e gás considerada o “novo pré-sal” do país, que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte. Em recente nota pública, a Petrobras reafirmou que “a exploração de novas reservas é essencial para a manutenção dos negócios em petróleo e gás, mesmo num panorama de transição energética, que naturalmente conduzirá à priorização de fontes de energia limpa”. De 2023 a 2027, as despesas de investimentos da companhia deverão alcançar US$ 6 bilhões, dos quais US$ 2,9 bilhõe (o correspondente a 49%) serão direcionados para os projetos de exploração na Margem.

Allan Duailibe explica que a Gasmar tem vários projetos para os próximos anos no Maranhão. “Neste momento, nós precisamos formar profissionais porque o setor de óleo e gás vai se ampliar muito no estado, com o aumento da produção da Baía Parnaíba, da Bacia Pará-Maranhão e da Bacia de Barreirinhas com a chegada da Petrobras e com a expansão que a Eneva está anunciando. Vamos precisar de profissionais. E, de preferência, que estes profissionais sejam maranhenses”, explica.