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O preço médio das terras no Brasil registrou alta nominal de 39,47% nos três primeiros meses do ano, com o hectare valendo cerca de R$ 22 mil reais. Em 2021, a média de preço estava em cerca R$ 15,8 mil de acordo com estudo divulgado pela S&P Global. A valorização das terras é reflexo da alta das commodities no primeiro trimestre, já que as cotações da soja,  milho e proteínas são geralmente utilizadas como referência nos contratos de negociações rurais. Com o aumento dos preços agrícolas, aumentou a procura por terras para produzir mais.

As terras dedicadas ao plantio de grãos registraram as maiores altas. O estudo apontou preços médios de R$ 51 mil por hectare, seguida por áreas de cana de açúcar, com R$ 43 mil por hectare, e pecuária, com R$ 12 mil, em média. A alta no preço das terras, o aumento na taxa básica de juros da economia brasileira e a elevação nos custos de produção provocaram mais recentemente uma redução no volume de negócios neste mercado. Segundo a Scot Consultoria, a expectativa é que os preços se mantenham firmes daqui para frente, já que as commodities vão garantir margens positivas. No entanto, a atratividade de outros investimentos deverá retirar a pressão altista observada nos últimos dois anos.

O futuro para o agronegócio é promissor e as terras continuarão sendo um ótimo investimento. Os ganhos de produtividade, os investimentos em tecnologia e sustentabilidade estão mudando a cara do interior do Brasil e onde houver produção haverá desenvolvimento. (Kellen Severo – Jovem Pan)