-->

“Eu, no dia 31 (de março), vou entregar esse imenso barco, esse imenso navio, que é o Maranhão, e tenho absoluta certeza de que o novo comandante Carlos Brandão vai continuar a navegação na direção correta”, disse Flávio Dino,  nesse sábado, durante inauguração de obras do governo do estado no município de Colinas.

“Imaginem vocês… você vem remando aqui no meio do rio Itapecuru, e rema contra a correnteza, enfrenta dificuldade e chega lá na frente o barco, a canoa para… (porque) você entrega pra mãos inexperientes, pra mãos que não sabem conduzir o barco. Aí é que você fica triste”, afirmou Flávio Dino, ressaltando a lealdade do vice governador e a confiança que tem nele.

A manifestação do governador não deixa dúvidas sobre a decisão que tomou ao escolher Carlos Brandão para encabeçar a chapa situacionista que disputará o Palácio dos Leões no próximo dia 2 de outubro. E ninguém melhor que ele, responsável pelos novos rumos que o estado tomou há sete anos e dois meses, a partir de janeiro de 2015, para saber quem pode dar continuidade a esse trabalho, avaliam correligionários que se importam realmente com o futuro do Maranhão.

O Colunaço do Pêta, assim como O INFORMANTE (blog integrante do Grupo JP), tem afirmado que, depois de quase 50 anos prejudicado por uma briga quase sem fim entre sarneisistas e anti-sarneisistas, o Maranhão sofreria um enorme prejuízo se interrompesse esse processo de reconstrução para enfrentar uma nova ‘guerra’, de consequências imprevisíveis, em consequência de um ‘racha’ justamente no grupo que deu essa nova cara ao estado.

O senador Weverton Rocha, protagonista maior desse ‘racha’, repetimos, tem todo direito de querer disputar o governo do estado, principalmente porque está no seu melhor momento político. Mas, acima desse direito, está o Maranhão, e é nele que todos devemos pensar neste momento. Caberia, também, ao governador Flávio Dino e ao vice-governador Carlos Brandão, ainda na possibilidade de um entendimento, darem a Weverton Rocha toda a segurança de um acordo que fizessem HOJE. O senador pode até ter as suas razões para desconfiar, mas esse acordo deveria ser firmado frente ao povo do Maranhão.