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A realização do carnaval maranhense este ano vai depender da liberação das autoridades sanitárias, disse o secretário de estado de Cultura, Anderson Lindoso.

“Não faremos qualquer evento que gere aglomeração até ter liberação das autoridades sanitárias”, afirmou Lindoso, ao ser procurado por O INFORMANTE (JP online), na manhã desta sexta-feira, 22, diante das notícias que circulam desde a quinta-feira, 21, dando conta de que o governador Flávio Dino iria cancelar o carnaval.

As especulações passaram a ser feitas a partir de uma postagem, no Twitter, feita pela jornalista Daniela Lima. “Informei no ‘CNN 360’: governador do Maranhão, Flávio Dino, vai publicar amanhã (hoje) um decreto suspendendo o carnaval no estado. Ponto facultativo também será cancelado. Motivo: Covid-19. 90% dos prefeitos foram favoráveis à suspensão”.

 No início do ano, em 10 de janeiro, a SECMA  havia divulgado a seguinte nota:

“A Secretaria de Estado da Cultura (Secma) informa que, em razão da falta de vacinação em massa contra a Covid-19, o Governo do Maranhão decidiu não realizar qualquer evento que gere grandes aglomerações, a exemplo do carnaval. Eventos desse porte só serão retomados pela gestão estadual quando houver segurança sanitária e liberação das autoridades de saúde competentes.

Também não há previsão de nova data para celebração do carnaval 2021. A definição de um novo calendário da festividade no Maranhão dependerá da liberação das autoridades em saúde pública.

A Secma esclarece ainda que continuará realizando ações em apoio aos profissionais da arte, assim como foi feito em 2020, quando foram lançados editais públicos com recursos estaduais e por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (Lei Federal n° 14.017/20), que beneficiou mais de 3.000 fazedores de cultura de todo o Maranhão.

A fiscalização de festas privadas de pré-carnaval que eventualmente descumpram o decreto estadual n° 36.203, de 30 de setembro de 2020 – norma que autoriza apenas eventos com no máximo 150 pessoas – cabe às prefeituras, à Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa) e à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP)”.