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Gil Maranhão

Parlamentares comemoraram, nesta quinta-feira (4), o anúncio da participação do Brasil no esforço global liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a produção de uma vacina contra a Covid-19.

O grupo ACT Accelerator já dispõe de US$ 8 bilhões para investir em pesquisa. O estudo conta com a participação de mais de 40 países, entre eles Alemanha, Japão e Canadá.

O presidente da presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), Nelsinho Trad (PSD-MS), que testou positivo para Covid-19, em março deste ano, após ter representado o Senado em viagem aos Estados Unidos com o presidente Jair Bolsonaro, foi um dos que celebrou a notícia.

Trad voltou a defender pelo Twitter a entrada do País no ACT Accelerator. “O Brasil não ficará mais de fora do consórcio global, liderado pela OMS, para produção da vacina contra o Covid-19. Estou satisfeito com a decisão positiva do ministro Ernesto Araújo [das Relações Exteriores] tomada ontem em reunião ministerial, como eu havia divulgado semana passada. Avante!”

Testes/Oxford – O senador Álvaro Dias (Podemos-PR) citou no Twitter a atuação do Brasil em outra frente de pesquisa, referindo-se à participação do país nos testes com a potencial vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com uma empresa italiana de biotecnologia. “A próxima fase de testes da vacina envolverá cerca de 5 mil voluntários saudáveis no Reino Unido, já selecionados, e a mesma quantidade em território brasileiro”.

A senadora Kátia Abreu (PP-TO), em sessão remota, destacou a realização dos testes com a vacina que vem sendo desenvolvida no Reino Unido. “Está chegando ao Brasil, para ser testada, a vacina da Covid-19. Ela foi descoberta pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e o Brasil é o primeiro país do mundo, fora o Reino Unido, onde ela será testada. Mil voluntários no Rio de Janeiro, mil voluntários em São Paulo. A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] já aprovou em ritmo de urgência, na terça-feira, 2”, declarou.

A parlamentar ainda citou que a articulação do experimento vem sendo feita pelo empresário Jorge Paulo Lemann, da Fundação Lemann, que, de acordo com a senadora, está financiando toda a infraestrutura médica e de equipamentos. (Com informações da Agência Senado)