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No feriado de Páscoa, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, postou uma foto dele nos Lençóis Maranhenses e escreveu em uma rede social que “se concedido ao setor privado”, o parque se tornaria “um dos principais destinos de ecoturismo do mundo”.

Foi o suficiente para reacender a polêmica em torno do assunto.

O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB), presidente da frente parlamentar que trata do turismo na região, disse ao site O Antagonista que a ideia não é nova e que “os comunistas usam de má-fé para atrapalhar essa discussão”.

“Ficam dizendo que a gente quer privatizar o parque para entregá-lo ao capitalismo. Se for para gerar emprego e renda, não sei qual é o problema. Mas não é o caso. A proposta é que o setor privado cuide de serviços oferecidos no parque”.

Atualmente, a administração da área dos Lençóis — equivalente ao tamanho da cidade de São Paulo — é de responsabilidade do ICMBio, que, na avaliação do senador, não tem nenhuma condição de assumir a função.

“Se o Ibama não tinha estrutura, você imagina o ICMBio. São dois, três caras que tratam aquilo ali como se fosse o quintal da casa deles. Aquilo não é um órgão público, é uma ONG”.