-->

O ex-senador Edison Lobão (MDB-MA), derrotado nas urnas em 2018 para um novo mandato, conseguiu manter-se como presidente do Conselho Editorial do Senado, relata O Globo.

O cargo é responsável pelas publicações da Casa e pela nomeação de seis assessores parlamentares.

Cada assessor receber R$ 17,3 mil mensais.

Aliado eterno de José Sarney, Lobão, no entanto, corre o risco de ser ‘varrido’ na próxima fase da ‘faxina’ do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Na primeira fase, desencadeada no último dia 26, foram exonerados 149 comissionados (não concursados), a maioria ligada a caciques do MDB.

Entre os apadrinhados de Sarney, foram demitidos por Alcolumbre:

Maria Vandira de Brito Peixoto, ex-‘assessora de fé’ do ex-senador

A ex-candidata a miss Brasília Rosângela Terezinha Michels Gonçalves, mãe de um neto do emedebista (filho de Fernando Sarney)

O vianense ‘imortal’ da Academia Maranhense de Letras (AML) Joaquim Campelo Marques, de 87 anos, titular da cadeira 24 da instituição, que também ocupava o cargo de assessor parlamentar da Presidência do Senado e foi vice-presidente do Conselho Editorial da Casa

Após as exonerações, Sarney teria disparado um telefonema irritado ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, segundo a coluna Radar, da revista Veja.

Diz a nota que, “em tom pouco amistoso (algo raro), o ex-presidente reclamou das demissões de afilhados e falou em ‘molecagem’ de Alcolumbre”.