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A Justiça Federal condenou nesta sexta-feira (1) o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB-RJ) a 24 anos e dez meses de prisão por desvios na Caixa Econômica Federal.

O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara em Brasília, o considerou culpado pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional.

Este é o segundo revés do ex-deputado na Justiça, atualmente preso em Curitiba. No ano passado, em processo da operação Lava Jato, ele foi condenado a 14 anos e seis meses de prisão por receber propinas em troca de contratos da Petrobras.

A defesa de Cunha havia pedido que sua prisão preventiva fosse revogada, mas o juiz entendeu que não cabia liberá-lo. “É necessária a sua permanência na prisão para preservar não apenas a ordem pública e a aplicação da lei penal, mas também a ordem econômica”, escreveu.

Além de Cunha, a Justiça Federal em Brasília condenou o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (MDB-RN). A sentença impõe a ele oito anos e oito meses de reclusão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado, por lavagem. Alves, que cumpre prisão domiciliar em Natal, foi absolvido da acusação de corrupção passiva. As informações são do jornalista Fábio Fabrini, da Folha.