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O nome do delegado Thiago Bardal, preso na operação que desbaratou uma quadrilha de contrabandistas na zona rural de São Luís, acaba de surgir em mais um caso de suborno e corrupção. O Ministério Público requereu à Secretaria da Segurança Pública a abertura de investigação para apurar o fato.

No final do ano de 2015, houve uma série de investigações de roubos a banco encabeçadas por Thiago Bardal, na época titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Com a monitoração de suspeitos, foi realizada uma operação no dia 11 de janeiro de 2016, na cidade de Imperatriz, para prender o grupo especializado em assaltos a instituições financeiras. Na operação, além da prisão de ladrões de banco, a Polícia apreendeu armamento pesado, dinheiro queimado (produto de explosões de caixas eletrônico), documentos falsos, roupas e grande quantidade de maconha.

Instaurado inquérito, os integrantes da quadrilha capturados foram denunciados pelo Ministério Público de Imperatriz. Durante o andamento do processo, três acusados disseram, em interrogatórios, que o então superintendente Thiago Bardal, juntamente com outros policiais, teria recebido 240 mil reais para liberar os demais envolvidos com a quadrilha.

Entendendo que se tratava de estratégia de advogado, o Ministério Público Federal de Imperatriz na época não deu muita importância à denúncia. Agora, diante dos casos que estão aparecendo e que envolvem Bardal, o MP imperatrizense resolveu requerer à Secretaria da Segurança Pública que abra uma investigação sobre esse caso.