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O helicóptero que caiu neste domingo (1º) na Região do Munim, matando quatro pessoas, já havia sofrido uma pane, em 2011, e o piloto da aeronave, Alfredo Barbosa Neto (um dos mortos identificados na queda de hoje), teve, na ocasião, de fazer um pouso de emergência na cidade de Luís Correia (litoral do Piauí).

Na manhã de 22 de outubro de 2011, o Robinson R-44 vermelho e branco, prefixo PP-WVR, também levava três passageiros (mais o piloto) de São Luís (MA) para Camocim (Ceará), quando apresentou problemas (apontados no painel) e o piloto Alfredo optou por descer na Praia de Atalaia, em Luís Correia. Ninguém se feriu, então.

O helicóptero anteriormente pertencia ao empresário Ediney Viegas, proprietário das Óticas Veja, que havia vendido para o médico Jonas Luz.

Alfredo Neto era piloto de Viegas, mas estava fazendo o voo para os médicos que faleceram. Jonas tinha comprado a aeronave, mas ainda não havia passado para o seu nome. Continuava em nome de IS Reis Júnior Comércio e Indústria de Ótica Ltda (razão social das Óticas Veja)

O acidente da tarde desse domingo matou os médicos Rodrigo Capobiango Braga (angiologista), Jonas Eloi da Luz (anestesista), José Cleber Luz Araújo (cirurgião) e o policial Alfredo Barbosa Neto, ex-GTA, que pilotava o Robinson 44.