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O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (PTB) defende investimentos na infraestrutura do estado como principal elemento para alavancar o crescimento econômico. O parlamentar cita como exemplo o projeto do grupo Grão-Pará Multimodal, que estuda implantar um terminal portuário em Alcântara.

E como parte dessa agenda, o deputado sugere a criação da Secretaria Municipal de Assuntos Portuários na estrutura da Prefeitura de São Luís. No seu entendimento seria essa uma estratégia de crescimento contínuo e prioritário para o desenvolvimento.

Em decorrência desse projeto, a mesma empresa, obteve autorização para construção e exploração da ferrovia de Alcântara a Açailândia com 500 km de extensão. Para Pedro Lucas, a expansão portuária e da malha ferroviária, e o Centro de Lançamento de Alcântara são projetos que vão tornar o estado atrativo para negócios em outras áreas. São projetos de longo prazo que o deputado acredita que em muitos casos a parceria entre governos é importante para destravá-los.

O deputado Pedro Lucas Fernandes defende ainda que estes projetos sejam encarados como prioridade da agenda de governo para que tenham continuidade e conclusão. “Muitos dos grandes projetos foram deixados de lado, fazendo com que o estado e o país não avancem em setores importantes como o ferroviário, que está atraso há anos”, destaca o deputado.

O deputado considera o projeto Pró-Trilhos, voltado para o setor ferroviário e lançado pelo Ministério da Infraestrutura, uma conquista que vinha sendo aguardada há décadas. Ele aponta também como avanço o Marco das Ferrovias, aprovado pelo Congresso Nacional, que garante maior segurança para investidores. “Esperamos que os próximos governos tratem com responsabilidade esse setor. Sem a parceria privada, a infraestrutura ferroviária no Brasil não vai avançar”, afirma.

Por conta das eleições, o deputado acredita que o ano será mais atarefado, mas que acompanhará de perto o andamento dos projetos de investimentos no Maranhão. Pedro Lucas Fernandes disse esperar que as questões estatais sejam prioridade na execução do orçamento geral da União. (Por Henrique Bóis)