-->

O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM) atravessa uma turbulência em meio à disputa pela presidência da centenária entidade.

Duas chapas foram formadas para essa disputa: de um lado, a Chapa 1, encabeçada por Euges Lima e Washington Maciel; do outro, a Chapa 2, que tem Dilercy Adler e José Augusto como candidatos.

Vendo-se minoritária e temendo não vencer pelo voto, a Chapa 1 resolveu impugnar a adversária. A comissão eleitoral, curiosamente, segundo informações obtidas por O INFORMANTE, acatou a impugnação, impedindo a Chapa 2 de concorrer. Esta, por sua vez, como era seu direito, recorreu à Assembleia Geral da instituição, convocada extraordinária e especificamente para este fim. No entanto, conforme um membro do IHGM, o administrador pro tempore, Natalino Salgado, designado especialmente pelo Ministério Público, e que seria simpatizante da Chapa 1, não teria ouvido a Assembleia Geral do IHGM e, monocraticamente, aceitou um recurso intempestivo da mesma Chapa 1 que pedia prazo para se manifestar sobre o recurso da Chapa 2, caso que poderia ser feito durante a realização da Assembleia Geral convocada para dirimir se era ou não legítimo a Chapa 2 concorrer no pleito, previsto para esta quinta-feira, 12.
O que aconteceu na verdade, segundo inclusive apoiadores da própria Chapa 1, é que os candidatos dela, por não contarem com o apoio da maioria dos membros habilitados a votar, resolveram impedir que seus concorrentes disputassem a eleição, “agindo de forma antirrepublicana e antidemocrática. E o que é pior, para alguns membros das duas chapas, é o clima de ruptura que atinge o IHGM, ao ponto de um dos candidatos à presidência da instituição se descontrolar e caluniar alguns membros que não o apoiam.
“Se continuar assim, a única história que o IHGM vai escrever é uma história que ninguém ira querer contar”, disse um integrante da entidade, inconformado com o clima turbulento ali vivido.