-->

O presidente Jair Bolsonaro reclamou da decisão do Facebook de derrubar perfis e páginas ligadas a seus assessores e de seus filhos que promoveriam desinformação. Em transmissão ao vivo, ele negou que seus aliados tenham um “gabinete do ódio” e disse ser alvo de perseguição. “Sobrou para quem está do meu lado, quem é simpático à minha pessoa”, afirmou.

Contaminado pela Covid-19, Bolsonaro fez a live sem máscara e com uma caixa de hidroxicloroquina sobre a mesa — o medicamento não tem eficácia comprovada contra a doença.

Um dos apontados pelo Facebook como administrador de contas falsas é Tercio Arnaud Queiroz, assessor especial da Presidência da República. Ele trabalha em uma sala ao lado do gabinete presidencial, já acompanhou Bolsonaro em 15 viagens e é responsável por gravar e viralizar vídeos e fotos entre apoiadores.

Um dia após a ação do Facebook, o vereador Carlos Bolsonaro disse estar próximo a um “novo movimento pessoal” por causa do “lixo de fake news e demais narrativas”. Ele estaria avaliando desistir da reeleição no Rio e se mudar para Brasília. Inclusive já visitou apartamento na capital. (Com O Globo)