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O Senado aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto que determina mudanças na distribuição do auxílio emergencial, a fim de priorizar mulheres que são chefes de família. Pela proposta, o cadastro feito pela mulher será considerado prioritário para o pagamento do recurso de R$ 600, mesmo que ele tenha sido realizado após àquele efetuado pelo homem. Nos casos em que o homem detiver a guarda unilateral dos filhos menores ou que, de fato, for responsável por sua criação, ele poderá manifestar discordância por meio de plataforma digital. O projeto foi aprovado de forma simbólica pelos senadores. Como já foi analisado pela Câmara, será encaminhado para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro.

O pagamento de R$ 600 vem sendo feito desde abril pelo governo, como forma de socorrer principalmente trabalhadores informais que ficaram sem renda, desempregados e integrantes do Programa Bolsa Família.

De autoria das deputadas federais Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e Talíria Petrone (PSOL-RJ), a proposta foi relatada pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). De acordo com a relatora, o projeto vai permitir que mais de 19 mil mulheres sejam contempladas imediatamente com o recurso. (Folha)