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A equipe técnica da SEDEPE, liderada pelo secretário José Reinaldo Tavares, esteve reunida nesta quarta-feira (12), com representantes do Banco do Nordeste e da Chocolate Tapuio, uma agroindústria maranhense especializada na produção de chocolate gourmet.

O objetivo do encontro foi discutir um projeto inovador, apresentado pela Tapuio, que visa promover o uso sustentável do ecossistema amazônico nas áreas de floresta nativa e reservas legais, combatendo o desmatamento, a degradação e a perda da biodiversidade por meio de sistemas florestais. Além disso, a Tapuio busca parceria da SEDEPE para ampliar a produção local e reduzir sua dependência de cacau processado em outros estados.

Pioneira no Maranhão na aplicação da metodologia de Fusão de Absorção Seletiva (SAF), para produção de cacau orgânico em comunidades agrícolas, a empresa também apoia programas sociais, entre eles o Polo Agrícola do Hort Canaã, que possui uma área de 40 hectares, localizada em Paço do Lumiar, na região metropolitana de São luís.

Para Fernanda Lisboa, diretora da fábrica e coordenadora do projeto, a grande prioridade é proporcionar novas oportunidades de renda para as famílias que dependem da atividade agrícola. “Nosso propósito é dar uma melhor qualidade de vida para os agricultores e para a população. Para nós, é fundamental esse contato humanizado”, explica.

Além dos benefícios diretos para o meio ambiente, o projeto tem potencial para gerar resultados positivos para as comunidades locais e para a economia do estado. A iniciativa promoverá a capacitação de agricultores e produtores locais, estimulando o cultivo sustentável do cacau e proporcionando novas oportunidades de renda para as famílias que dependem da atividade agrícola.

Para o secretário José Reinaldo, o Maranhão é um estado rico em recursos naturais e possui uma vasta extensão da Floresta Amazônica em seu território. No entanto, como em muitas regiões amazônicas, a destruição do ecossistema e a perda da biodiversidade têm sido desafios duradouros.

“O Maranhão possui 7 milhões de áreas degradadas que precisam ser recuperadas. Este projeto é importantíssimo e interessa muito para nós do Governo. No entanto, é fundamental que ele não seja apenas um projeto governamental, mas sim, que envolva parcerias público-privadas, instituições permanentes como a FIEMA e o SENAI, que podem garantir a continuidade das ações mesmo quando ocorrerem mudanças no governo”, explicou o secretário.

Durante a reunião, foi enfatizado que a parceria com o Governo do Maranhão é muito importante, pois tem o potencial de trazer melhorias para diversas áreas. Um dos principais benefícios é a possibilidade de aumentar a renda dos agricultores, promovendo um impacto direto na melhoria de suas condições de vida. Além disso, essa parceria também visa transformar o Maranhão num estado produtor de cacau e incentivar a agroindústria maranhense. E se destaca pelo baixo custo de investimento para criação de uma cultura produtiva sustentável e de alto potencial para redução da pobreza na zona rural maranhense.

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