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O cantor Gusttavo Lima, de 35 anos, viajou para Miami, nos Estados Unidos, pouco antes de a Justiça de Pernambuco expedir um mandado de prisão contra ele, como parte das investigações da Operação Integration.

A informação foi divulgada pelo jornalista Leo Dias, que é amigo pessoal do cantor e trouxe detalhes do caso em seu portal.

O jornalista relatou que, devido à relação de proximidade entre ele e Gusttavo Lima, recebeu uma ligação do cantor logo após a notícia da prisão ser amplamente divulgada.

Durante a conversa, Gusttavo revelou estar em Miami, onde sua esposa, Andressa Suita, e seus filhos já se encontravam.

Embora abalado, o sertanejo se mostrou calmo e confiante em provar sua inocência.

“Leo, fique calmo, eu não fiz nada de errado e nem tem nada contra mim. Essa prisão vai ser revogada, eu tenho fé em Deus”, disse Gusttavo ao jornalista.

O INQUÉRITO

A investigação que levou ao indiciamento de Gusttavo Lima envolve suspeitas de lavagem de dinheiro.

O inquérito policial aponta que o cantor não compareceu a uma convocação da polícia para prestar esclarecimentos sobre o caso.

De acordo com a decisão judicial, Gusttavo Lima mantém “intensa relação financeira” com indivíduos foragidos que também tiveram suas prisões decretadas na operação.

A decisão menciona ainda movimentações financeiras suspeitas envolvendo o cantor e sugere que sua empresa, Balada Eventos e Produções LTDA, está vinculada à rede de lavagem de dinheiro.

Um avião apreendido durante a Operação Integration pertence à empresa de Gusttavo Lima, conforme registro na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A aeronave teria sido usada por foragidos, incluindo José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha, que realizaram viagens pela Grécia e Ilhas Canárias antes de se estabelecerem na Europa, evitando a Justiça brasileira.

Outro ponto levantado pela Justiça envolve a recente aquisição de 25% de participação de Gusttavo Lima na empresa Vai de Bet, o que, segundo as investigações, “levanta sérias dúvidas” sobre a integridade das transações e dos vínculos estabelecidos pelo cantor.

A decisão judicial assinada pela juíza Andréa Calado da Cruz também ordenou o bloqueio de R$ 20 milhões da Balada Eventos, além do sequestro de imóveis e embarcações em nome da empresa, suspeita de ter sido usada no esquema de lavagem de dinheiro.

As acusações indicam que a Balada Eventos estaria envolvida em um esquema de lavagem de dinheiro relacionado a apostas ilegais, conduzido por José da Rocha Neto, segundo informações do programa Fantástico.

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