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Em um cenário de baixa representatividade feminina entre os prefeitos das capitais brasileiras, Emília Corrêa (PL), eleita em Aracaju (SE), e Adriane Lopes (PP), em Campo Grande (MS), serão as únicas mulheres à frente de administrações municipais nas capitais a partir de 2025. Ambas venceram suas disputas no segundo turno das eleições de 2024, realizadas neste domingo (27), se destacando em um ambiente ainda dominado por lideranças masculinas.

Além delas, seis outras mulheres disputaram o segundo turno em capitais: Rose Modesto (Campo Grande), Natália Bonavides (Natal), Janad Valcari (Palmas), Maria do Rosário (Porto Alegre), Cristina Graeml (Curitiba) e Mariana Carvalho (Porto Velho). O número de candidaturas femininas no segundo turno deste ano foi menor que em 2020, quando 20 mulheres chegaram à etapa final da disputa nas capitais.

O pleito deste ano, no entanto, apresentou um leve crescimento na representatividade feminina em âmbito municipal. No primeiro turno, 724 mulheres foram eleitas prefeitas em todo o país, representando 13% dos municípios onde a disputa foi definida em 6 de outubro. Em comparação, nas eleições de 2020, 663 mulheres conquistaram prefeituras, representando 12% dos municípios.

A análise da Consultoria-Geral da Câmara dos Deputados revela que, em 2024, a participação feminina entre prefeitas e vereadoras subiu para 17,92% do total de eleitos, um avanço de dois pontos percentuais em relação a 2020. Este ano, das 58,3 mil vagas de vereador, 10,6 mil foram ocupadas por mulheres, o que representa 18,24% do total.

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