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De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, os motivos para a rejeição de candidatos variam consideravelmente entre os concorrentes à eleição, refletindo diferentes preocupações dos eleitores.

Pablo Marçal (PRTB) lidera em rejeição, com 44%. A principal razão citada é a sua imagem pessoal, que representa 40% das motivações de rejeição. Entre essas críticas, 17% dos eleitores consideram que ele não transmite confiança ou veracidade, e 10% acreditam que ele é incompetente. Além disso, 16% dos entrevistados rejeitam Marçal por questões ideológicas e 14% por falta de propostas claras. A rejeição de Marçal subiu de 38% para 44% em uma semana, refletindo um aumento significativo.

Guilherme Boulos (PSOL) vem em segundo lugar com 37% de rejeição, principalmente devido à sua ideologia política, que pesa para 53% dos eleitores. Outros 21% rejeitam Boulos por seu envolvimento em movimentos de invasão de propriedades, e 17% mencionam a imagem pessoal do candidato como um fator negativo.

José Luiz Datena (PSDB) registra 32% de rejeição, majoritariamente atribuída à sua imagem pessoal, com 38% dos eleitores citando questões de competência e confiança. 16% dos entrevistados indicam que Datena deveria continuar como apresentador de TV em vez de se candidatar.

Ricardo Nunes (MDB) apresenta a menor taxa de rejeição entre os quatro, com 19%. A maior parte das críticas se concentra na sua gestão na Prefeitura de São Paulo, com 49% dos eleitores rejeitando-o por falta de propostas e promessas não cumpridas. Questões relacionadas à imagem pessoal afetam 17% dos entrevistados.

De maneira geral, a pesquisa revelou que 27% dos eleitores rejeitam candidatos devido a questões de imagem pessoal, 24% por razões ideológicas e 15% por falta de propostas. O estudo, que ouviu 1.204 pessoas entre os dias 10 e 12 de setembro, foi registrado sob o código SP-07978/2024.

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