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Professores entraram em greve, nesta quinta-feira, 24, na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Universidade Estadual da Região Tocantina (UEMASUL).

O portão de acesso à universidade, em São Luís, foi fechado por manifestantes, que cobram aumento de salário. Segundo o governo do estado, os professores estão pedindo, dentre outras coisas, um reajuste de 51%.

O movimento grevista foi anunciado há alguns dias, ‘por tempo indeterminado’. Os manifestantes cobram do Governo do Maranhão a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos e a nomeação de professores já concursados.

Em protesto, os Sindicato dos professores da UEMA e UEMASUL pedem, ainda, uma recomposição salarial, que, segundo o governo, seria de 51%, e dizem que o governo se recusa a dialogar e retirou R$ 168 milhões do orçamento das universidades estaduais no primeiro semestre deste ano.

“As perdas salariais dos professores da UEMA e UEMASUL, calculadas pelos índices oficiais do governo federal, alcançam o montante de 50,28%, considerando o período de julho de 2012 a fevereiro de 2023. Lá se vão 10 anos de corrosão salarial”, diz a nota do sindicato.

Em nota, a UEMA e a UEMASUL afirmaram que têm acompanhado e atuado junto ao Governo do Estado em favor da reivindicação de recomposição salarial e que uma proposta da Associação dos Professores da UEMA (APRUEMA) foi recebida e encaminhada, em abril, ao governo.

Já o governo do Maranhão disse que ‘está realizando estudos’ sobre as carreiras dos servidores públicos estaduais, bem como sobre concursos válidos, nomeações realizadas e cargos vagos, a fim de avaliar o impacto dos reajustes, mas não garantiu que irá atender os pedidos dos manifestantes. O objetivo, segundo o governo, é ‘garantir a equidade e valorização das carreiras, levando em consideração os limites orçamentários e as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal’.

Em relação às aulas, a UEMA informou que não há previsão de aulas no Campus Paulo VI, em São Luís, ontem e hoje (25). Nos campi da UEMA no interior do estado, as aulas prosseguem normalmente, segundo a universidade.

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