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A batalha ambiental em torno do descarte de resíduos ganha novos episódios, com a Associação Brasileira de Recuperação Energética (Abren) alegando que as emissões de metano (CH4) de aterros sanitários no Brasil superam imensamente os números apresentados por programas de créditos de carbono. Essa revelação provocou uma reação grande de empresas e entidades ligadas à gestão de resíduos, contestando a alegação da Abren e acusando manipulação de dados oficiais.

Pedro Maranhão: “Batalhamos para o primeiro leilão de ‘waste to energy’, porque o Brasil precisa diversificar a matriz” — Foto: Gabriel Reis/Valor

A Abren argumenta que as emissões de metano foram sistematicamente subestimadas, destacando a importância de medidas mais eficazes para controlar os impactos ambientais negativos. Em contrapartida, representantes da indústria de gestão de resíduos defendem a precisão de suas medições e apontam para possíveis equívocos na interpretação dos dados pela Abren.

O confronto levanta preocupações sobre a transparência e a confiabilidade dos dados relacionados às emissões de metano vindos de aterros sanitários. A comunidade ambiental e os órgãos reguladores agora enfrentam o desafio de reconciliar as divergências e estabelecer parâmetros claros para monitorar e reduzir o impacto ambiental dessas operações.

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