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O mercado financeiro experimentou uma reviravolta nas expectativas. Após uma abertura otimista, o dólar e a bolsa inverteram seu curso após uma declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicando que o governo terá dificuldades em cumprir a meta de zerar o déficit primário até 2024.


O dólar comercial encerrou o dia de ontem, 27, sendo negociado a R$ 5,013, registrando um aumento de R$ 0,023. A cotação começou o dia em queda acentuada, atingindo R$ 4,93 por volta das 10h30. Entretanto, após o pronunciamento do presidente, iniciou uma trajetória de alta, encerrando próximo das máximas do dia.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula uma queda de apenas 0,28% em outubro. No ano de 2023, o dólar apresenta uma queda de 5,06%.

O mercado de ações, representado pelo índice Ibovespa, seguiu um padrão semelhante. Inicialmente estável, o índice fechou o dia em 113.301 pontos, sofrendo uma queda de 1,29%. A bolsa também foi influenciada pelo desempenho das bolsas norte-americanas, que fecharam em baixa devido à divulgação de balanços de algumas empresas que não atenderam às previsões.

O índice Dow Jones, que engloba empresas industriais, caiu 1,12%. O S&P 500, representando as 500 maiores empresas, recuou 0,48%. O Nasdaq, composto por empresas de tecnologia, foi uma exceção e apresentou um aumento de 0,38%.

No cenário global, a divulgação de que a inflação nos Estados Unidos, acumulada ao longo de 12 meses, atingiu o menor nível em dois anos trouxe otimismo aos mercados no início do dia. A redução da inflação diminui a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) para elevar as taxas de juros básicas antes do final do ano.

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