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Com o trabalho da Força Estadual de Saúde do Maranhão – Quilombola (Fesma Quilombola), o Governo do Maranhão realizou 17.886 atendimentos de saúde, alcançando 5.962 pessoas, situadas em 102 comunidades. Os atendimentos dizem respeito ao período de janeiro a junho de 2023.

“O que vemos hoje são resultados que confirmam o quanto potencializamos as atividades executadas em parceria com os municípios. Assim, conseguimos favorecer mais pessoas ao garantir a elas uma assistência eficaz com orientação e acompanhamento”, disse o superintendente de Atenção Primária em Saúde da SES, Willian Ferreira.

Entre janeiro e junho deste ano, a Fesma Quilombola atendeu 496 crianças menores de um ano em 90 comunidades visitadas. As equipes também atenderam 1.046 diabéticos, 3.092 hipertensos, 31 pessoas com hanseníase.

Para a coordenadora da Fesma, Adriana Mota, a estratégia ajudará no processo de uma Atenção Primária em Saúde mais forte e resolutiva. “Ampliamos o tempo de permanência das equipes nos territórios tendo como foco a expansão da assistência para um novo modelo. Nós adentramos o território de forma organizada e articulada com a gestão municipal, respeitando as particularidades e fortalecendo as áreas consideradas mais vulneráveis”, disse.

Sete equipes da Fesma Quilombola têm atuado em apoio às gestões locais, cada uma composta por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e motorista. Quando em campo, os profissionais fazem atendimentos com ênfase na redução da mortalidade materno-infantil, Anemia falciforme, Hipertensão, Diabetes Mellitus (Tipo 2), Hanseníase e imunização.

O enfermeiro Benevaldo Ibiapina está na Força Quilombola há um ano atuando nos municípios de Anajatuba e Vargem Grande. A equipe dele foi pioneira na nova abordagem assistencial do serviço. “Em comparação ao ano passado, por exemplo, ficamos um período inteiro em apenas quatro comunidades em cada cidade, mas com a nova roupagem, em seis meses, ampliamos significativamente esse número e já atendemos 47 comunidades”, contou.

Segundo a médica Carina Paiva, que atua na Regional de Viana, um dos principais ganhos é o vínculo com a comunidade. “Por serem pessoas carentes, acabamos por pensar em estratégias que facilitem a assistência aliada à nutrição correta. Por exemplo, às vezes nas minhas receitas, eu faço um envelope e coloco desenhos de sol e lua explicando o horário em que determinados remédios têm que ser tomados. Além disso, falamos sobre o que plantar na horta, até mesmo o uso da garrafada, mas sem excluir os medicamentos prescritos”, contou.

A Fesma Quilombola foi criada pelo Governo em 2021, resultado da ação conjunta das secretarias de Estado da Saúde (SES) e Extraordinárias de Igualdade Racial (Seir) e de Políticas Públicas (Seepp), orientada pelo Decreto nº 30.617 na cooperação e execução de medidas de prevenção, assistência e combate a situações de risco epidemiológico.

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