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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu esta semana técnicos da Secretaria Adjunta da Política de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (SAPAPVS) e das Secretarias Municipais de Saúde de São Luís (SEMUS) e São José de Ribamar para discutir medidas de controle das arboviroses.

A apresentação do cenário epidemiológico das arboviroses no Maranhão e em São Luís foi proposto pelo Comitê Estadual de Monitoramento de Eventos em Saúde Pública (CEMESP/MA) e foi realizado, nesta segunda-feira (22), no auditório da SAPAPVS. A intenção é analisar e propor estratégias de prevenção e controle em toda a Ilha de São Luís. O Maranhão confirmou este ano 2.492 casos de dengue, com dois óbitos (um na capital e outro no interior), 1.104 de chikungunya e 76 de zika vírus.

A superintendente de Epidemiologia e Controle de Doenças da SES, Tayara Pereira, disse que é necessário um trabalho em conjunto da Atenção Primária, Vigilância Sanitária e Epidemiológica para prevenção e orientação para a população para que tenhamos resultados satisfatórios em tempo oportuno. “Os agentes comunitários de saúde e de endemias não são capazes de fazer o trabalho sozinhos, precisamos da colaboração da população para que possamos controlar a incidência das doenças”, disse.

O Estado vem realizando ações de prevenção e controle das arboviroses, tais como o acompanhando dos Levantamentos Rápido de índice para o Aedes aegypti (LIRAa) nos municípios, realizou na região metropolitana capacitação para médicos e enfermeiros sobre o manejo clínico do paciente e a importância da notificação dos agravos.

Coordenadora técnica da Vigilância Epidemiológica das Arboviroses da SEMUS, Maria do Socorro da Silva disse que São Luís está em estado de alerta para as arboviroses, com registro de 505 casos confirmados de dengue e um óbito, 442 de chikungunya e 16 de zika.

“Estamos sempre analisando os dados, intensificando os trabalhos nas áreas mais críticas, fazendo trabalhos de educação em saúde nas creches, escolas e comunidades, mais precisamos que cada morador seja consciente do seu papel neste cenário, fazendo a inspeção diária em sua residência para evitar acumulo de água, ambiente ideal para reprodução do mosquito”, completou.

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