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O papel do general Gonçalves Dias nos atos criminosos de 8 de janeiro, caso se confirmem as suspeitas da oposição, faz lembrar o caso de Gregório Fortunato, segurança (na época, “guarda-costas”) de Getúlio Vargas acusado do “Atentado da Rua Tonelero”, no Rio, que, destinado a assassinar Carlos Lacerda, acabou por matar o major Rubem Vaz. Mas, na época, poucos duvidavam da honradez de Getúlio, considerado incapaz de ordenar um assassinato, mesmo do seu maior adversário.
Para o cientista político Paulo Kramer, a diferença dos casos é que, ao contrário de Fortunato, o caso atual revela “o mais abjeto carreirismo”.
Estudioso de História, Kramer lembra que o “anjo negro”de Getúlio comandou pistoleiros contra Lacerda “por canina lealdade ao patrão”.

Lugar na História – Getúlio deixou a vida e entrou para a História em 24 de agosto de 1954, por não suportar a escalada do caso“Atentado da Rua Tonelero”.

Por pedir demissão, o general de Lula escapou da convocação da Comissão de Segurança da Câmara. A oposição não se deu por vencida e deve convocar o ex-ministro de Lula na CPMI do 8 de janeiro. (Da Coluna do Cláudio Humberto).

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