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A Polícia Federal (PF) concluiu que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” de um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo era desestabilizar o governo eleito e tentar um golpe de Estado.

O relatório final da investigação será entregue ao STF nesta quinta-feira (21) e deverá incluir o indiciamento de Bolsonaro, além de aliados como os ex-ministros Augusto Heleno e Braga Netto, o presidente do PL Valdemar Costa Neto e Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Na última terça-feira (19), a PF prendeu quatro militares e um policial federal suspeitos de envolvimento direto na conspiração. Além disso, o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi considerado crucial para a conclusão do inquérito.

Até o momento, Augusto Heleno optou por não se manifestar, enquanto a defesa de Anderson Torres afirmou que aguardará a confirmação do indiciamento para comentar. Outros citados ainda não responderam às acusações.

O relatório detalhará os crimes investigados, que incluem tentativa de golpe de Estado, formação de organização criminosa e planejamento de homicídios contra autoridades. A PF considera a trama como um dos episódios mais graves de ataque à democracia no Brasil.

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