A Polícia Federal deve concluir ainda nesta quinta-feira (21) o relatório final do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro após as eleições de 2022. Até o momento, aproximadamente 40 pessoas foram identificadas para indiciamento, número que ainda pode crescer, segundo fontes ligadas à investigação.
A lista inclui políticos influentes, militares e ex-assessores do governo anterior. O inquérito apura não apenas a participação nos atos de vandalismo de 8 de janeiro de 2023, mas também um plano descoberto pela PF para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, durante o período de transição de governo.
Entre os crimes que devem constar no relatório estão tentativa de golpe de Estado, organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Recentemente, a PF prendeu quatro militares e um policial federal acusados de integrarem o grupo que teria planejado os assassinatos. O plano incluía ações articuladas para eliminar as principais lideranças do novo governo, em uma tentativa de desestabilizar a ordem
A lista de indiciados, mantida em sigilo até a conclusão do inquérito, deve incluir nomes que participaram ativamente do planejamento e execução de ações contra o governo eleito, intensificando o conflito entre as forças políticas do país.