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O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou detalhes das regras para as eleições municipais de outubro. Entre as decisões, os ministros optaram por restringir a utilização de buscas patrocinadas usando o nome do candidato adversário como palavra-chave.

Vice-presidente da Corte Eleitoral, ministra Cármen Lúcia

O impulsionamento de conteúdo positivo próprio, com o nome ou apelido do adversário como termo de pesquisa, foi proibido pela primeira vez. A vedação se estende a termos relacionados a partidos, federações e coligações adversárias. A decisão, que demorou para alcançar consenso, visa evitar o que foi denominado como “estelionato parasitário” na prática de impulsionamento em buscas da internet.

A medida foi aprovada, apesar de decisões anteriores apresentarem conflitos de entendimento dentro do TSE. O tema gerou debate sobre a possibilidade de impulsionar conteúdo com o nome do adversário, desde que fosse positivo, mas a maioria dos ministros votou a favor da vedação, destacando preocupações sobre o falseamento da busca e garantindo condições equitativas aos candidatos.

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