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O governo de Lula decidiu reativar a Ceitec, estatal de semicondutores marcada por prejuízos e projetos fracassados em seus 15 anos de existência. Apelidada de “fábrica do ‘chip do boi'”, a empresa consumiu quase R$ 800 milhões em investimentos, gerando apenas 8% disso em receitas.

Após ter sido liquidada em 2020 pelo governo Bolsonaro, a Ceitec enfrentou entraves jurídicos que impediram sua privatização. Em janeiro de 2023, foi retirada do programa de privatização. A reativação incluirá a contratação de 50 a 60 profissionais, após 2 anos de paralisação e uma redução no quadro de funcionários.

Críticos apontam projetos abandonados, como os da Casa da Moeda e Correios, evidenciando desafios comerciais.

O governo planeja investir R$ 300 milhões nos próximos 3 anos, visando a produção de chips para conversão energética em carros elétricos e energia solar. Apesar do histórico tumultuado, o governo aposta em incentivos fiscais, como o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis), buscando reduzir o déficit comercial de semicondutores no Brasil.

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