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O comandante do Exército, general Tomás Paiva, elogiou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de retirar as Forças Armadas da lista de entidades responsáveis pela fiscalização das urnas eletrônicas. O general afirmou que a posição de que os militares não deveriam participar dessa iniciativa era um consenso.

“Eu achei muito boa! Era consenso antes que não deveríamos estar nisso. Não havia necessidade”, declarou o general. Ele frisou que o Exército deixou claro desde o início que era contra participar desse processo.

O ministro da Defesa, José Múcio, também se pronunciou sobre a exclusão dos militares, afirmando ser uma “decisão da Justiça” e que não estão mais sendo necessários nesse contexto, lembrando que a participação dos militares era “a pedido”.

As Forças Armadas haviam sido incluídas na lista de entidades fiscalizadoras das eleições em 2021, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que era o presidente do TSE à época. Contudo, essa participação passou a ser utilizada por aliados do presidente Jair Bolsonaro para questionar a segurança das urnas eletrônicas e colocar em dúvida a lisura do processo eleitoral.

A exclusão dos militares da lista foi aprovada durante sessão do TSE realizada na terça-feira (26/9). O ministro Alexandre de Moraes, relator da mudança, argumentou que não havia mais necessidade da participação das Forças Armadas nesse papel.

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