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Nesta terça-feira (3), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL; foto) teve seu passaporte apreendido pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, como parte de um inquérito que investiga um esquema de fraude de cartões de vacina. A operação da Polícia Federal com mandado de busca ocorreu na casa do ex-presidente.

De acordo com a polícia, Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro em 2022, ordenou a falsificação de registros de vacinação para o presidente e sua filha, Laura. Esses registros foram incluídos no sistema do DataSUS em 21 de dezembro e retirados em 27 de dezembro, três dias antes da viagem de Bolsonaro, Michelle e Laura para os Estados Unidos. Cid, que também adquiriu uma carteirinha de vacinação fraudada, foi preso pela PF nesta terça-feira. O esquema contou com a participação de um médico, sobrinho de um subordinado da Ajudância de Ordens.

Além da apreensão do passaporte de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes determinou também a apreensão de seus celulares e armas.

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