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A efetivação do piso salarial da enfermagem enfrenta resistência mesmo após sua liberação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Empregadores e municípios argumentam falta de recursos, o que poderia resultar em desemprego para os profissionais. No entanto, a estabelecimento de pisos salariais é visto como um avanço pela economista Marilane Teixeira, que destaca a valorização das ocupações e o aumento dos rendimentos do trabalho.

A decisão do ministro Luís Roberto Barroso do STF determina que estados e municípios paguem o piso dentro dos limites dos recursos recebidos do governo federal. Para profissionais da iniciativa privada, a negociação coletiva é permitida. A implementação do piso salarial gera preocupação por parte dos empregadores, mas estudos indicam que não há evidências de que isso cause desemprego.

O novo piso para enfermeiros contratados sob a CLT é de R$ 4.750, enquanto técnicos de enfermagem recebem 70% desse valor e auxiliares de enfermagem e parteiras recebem 50%. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) considera a medida uma “ilusão” devido à falta de recursos adequados. Por outro lado, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) apoiam a implementação do piso salarial, argumentando que é um direito justo e necessário para a valorização da profissão.

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