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A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou e pediu a prisão preventiva nesta segunda-feira, 17, de Sergio Moro, por suposta prática de calúnia contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Segundo informações do jornal “Folha de S. Paulo”, a denúncia foi confirmada pela CNN Brasil e se baseia em um vídeo em que Moro aparece afirmando que Gilmar Mendes teria vendido um habeas corpus para um conhecido político.

A denúncia foi apresentada pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, e também inclui a acusação de crime de obstrução de justiça por parte de Moro. Ainda de acordo com a reportagem, a defesa do ex-ministro negou as acusações e afirmou que a denúncia é baseada em interpretações equivocadas do vídeo.

Sergio Moro, que ganhou notoriedade por sua atuação como juiz na Operação Lava Jato, deixou o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública em abril de 2020, após acusar o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal. Desde então, Moro tem sido visto como um possível candidato nas eleições presidenciais de 2022.

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