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A decisão da Justiça francesa nesta segunda-feira, 17, absolveu a fabricante de aeronaves Airbus e a companhia aérea Air France pelo acidente do voo AF447 Rio-Paris, ocorrido em 2009, que causou a morte de 228 pessoas.

O avião, um Airbus A330-200, caiu no Oceano Atlântico em 1o de junho de 2009, cerca de 3 horas após decolar do Rio de Janeiro em direção a Paris. As causas do acidente foram objeto de investigação por anos e envolveram uma série de fatores, incluindo falhas técnicas e erros humanos.

A investigação determinou que a causa provável do acidente foi uma combinação de falhas técnicas e erros humanos. A tripulação perdeu o controle da aeronave devido a informações conflitantes dos sensores de velocidade. Ainda de acordo com a investigação, os pilotos não conseguiram identificar a causa do problema e não seguiram as medidas corretas para lidar com a situação.

A decisão da Justiça francesa baseou-se no argumento de que não foi possível estabelecer uma relação de causalidade entre as falhas da Airbus e da Air France e o acidente. Ainda segundo a decisão, as empresas não foram consideradas responsáveis por negligência ou imprudência.

A decisão foi recebida com reações mistas. Parentes das vítimas criticaram a decisão e afirmaram que a falta de responsabilização das empresas envolvidas no acidente é uma forma de perpetuar a impunidade. Por outro lado, a Air France e a Airbus saudaram a decisão e reiteraram seu compromisso com a segurança aérea.

O acidente do voo AF447 Rio-Paris foi um dos mais trágicos da história da aviação comercial no Brasil e levou a mudanças significativas nos protocolos de segurança e na regulamentação da indústria aérea em todo o mundo.

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