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Quando você pensa em depressão, a imagem que vem à sua cabeça é a de uma pessoa jovem? Pois a verdade é que essa não é uma doença específica da Geração Z, mas um problema de saúde mental que acontece também com idosos.

“A herança genética pode representar 37% do risco de depressão, sendo as mulheres as mais afetadas por esse fator, se configurando, em alguns casos, como uma doença hereditária”, afirma o psicólogo e professor da Facimp Wyden, Judson Alves.  Além disso, segundo o professor, eventos como a perda de entes queridos, viuvez, divórcio, perda de autonomia, surgimento de doenças e afastamento dos familiares também estão associados à depressão nessa fase da vida.

Identificar a depressão em idosos nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser confundidos com outras doenças relacionadas à idade. O isolamento social, a irritabilidade, os sentimentos de inutilidade e a presença de pensamentos negativos são alguns dos sinais que podem indicar depressão.

“Visto que a depressão é multifacetada, o diagnóstico requer um diagnóstico clínico, que deve ser realizado por um profissional habilitado, como Psicólogo ou Psiquiatra. Não obstante, alguns sinais geralmente são percebidos primeiramente pelos familiares, como por exemplo, isolamento, irritabilidade, sentimentos de inutilidade ou impotência e pensamentos sobre morte ou suicídio”, explica o professor.

PREVENÇÃO E TRATAMENTO

A prevenção da depressão entre as pessoas idosas envolve diversos fatores, como a manutenção de uma vida ativa, com prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada. Além disso, cultivar relacionamentos sociais e participar de atividades que proporcionem prazer e bem-estar são medidas importantes.

Segundo o professor da Facimp Wyden, o tratamento da depressão em idosos pode incluir psicoterapia, que auxilia na identificação e no manejo dos pensamentos e emoções negativas, e o uso de medicamentos antidepressivos, sempre sob orientação médica.

A família e os amigos desempenham um papel fundamental na prevenção e no tratamento. “Oferecer apoio emocional, incentivar a participação em atividades sociais e acompanhar o tratamento médico são atitudes que podem fazer toda a diferença”, explica o profissional.

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