O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) adiou a discussão da correição aberta para examinar a operação Lava Jato, o que inclui a possível avaliação da conduta do ex-juiz Sergio Moro, atualmente senador pelo União Brasil-PR. Em seu relatório, o CNJ identificou falhas no dever de cautela, transparência, imparcialidade e prudência por parte de juízes e desembargadores envolvidos na operação. O corregedor, Luís Felipe Salomão, decidiu separar as ações de Moro e dos desembargadores afastados, o que resultou no adiamento da análise do caso de Moro.
Em maio do ano passado, Salomão determinou a inspeção das unidades em resposta a pelo menos 30 reclamações disciplinares contra juízes e desembargadores da 13ª Vara Federal de Curitiba e da 8ª Turma do TRF-4.
A Corregedoria Nacional de Justiça identificou uma gestão caótica no controle dos valores dos acordos de colaboração e leniência, realizados pelo Ministério Público Federal e homologados pela 13ª Vara Federal de Curitiba. Houve indícios de violação dos deveres de transparência, prudência, imparcialidade e diligência.
Em setembro de 2023, Moro rebateu o relatório do CNJ, que apontou parcialidade dos magistrados e “gestão caótica” na Lava Jato, afirmando que nenhuma irregularidade foi identificada durante os 60 dias de correição da 13ª Vara Federal pela Corregedoria Nacional de Justiça.
Na semana passada, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) rejeitou, por maioria de votos, duas ações que pediam a cassação do mandato do senador Moro. Os processos, que alegavam abuso de poder econômico, uso de caixa dois e utilização indevida de meios de comunicação durante a pré-campanha eleitoral de 2022, podem ser objeto de recurso junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Nada a declarar.
Só sei e Deus e o mundo sabem, se não fosse a atuação d do Sérgio Moro e todos os combatentes do maior escândalo financeiro do Brasil, quiçá do mundo, (lava jato), continuaríamos, até hoje, sem descobrir coisa alguma e o rombo estaria a algumas dezenas de bilhões de reais.