Parlamentares buscam respostas sobre a falta de circulação dos veículos e a transparência nos contratos de transporte escolar na cidade
Por meio de duas redes sociais, o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor, informou que solicitou, por ofício, ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN-MA), nesta quinta-feira, 11, informações sobre a regularização dos mais de quarenta ônibus escolares que estão parados em um galpão daa Secretaria Municipal de Educação (Semed), no Turu, sem qualquer utilização.
“Hoje demos entrada com um ofício no Detran para saber se os mais de 40 ônibus escolares parados no pátio da Secretaria Municipal de Educação estão nesta situação porque estão esperando emplacamento”, disse Paulo Victor.
Prefeitura não deu entrada no Detran-MA em pedido de regularização dos ônibus escolares
A principal preocupação é compreender se a falta de circulação desses veículos está relacionada à espera pelo processo de emplacamento ou de autorização do DETRAN/MA.
A O INFORMANTE, conforme foi publicado nesta tarde, o diretor-geral do DETRAN/MA, Hewerton Pereira, já informou que não há nenhum pedido da Prefeitura de São Luís para regularização desses ônibus.
Contratos emergenciais – O presidente do poder legislativo municipal afirmou, ainda, que vai questionar a prefeitura da capital a respeito de dois contratos emergenciais, feitos com dispensa de licitação e em menos de seis meses, no valor aproximado R$ 15 milhões, para fazer o transporte escolar dos alunos da rede municipal de ensino. Tais contratos têm como objetivo fornecer transporte escolar para os estudantes da rede municipal da capital maranhense.
Segundo Victor, muitas perguntas precisam ser respondidas pelo prefeito Eduardo Braide. “E nosso papel, como parlamentar, fiscalizar e buscar soluções que melhorem a vida do nosso povo”.
A questão dos ônibus escolares parados tem gerado inúmeras dúvidas entre os legisladores e a população em geral. O presidente da Câmara diz que que chama a atenção o fato de que, mesmo após a assinatura dos contratos, os ônibus permanecem parados no galpão da SEMED.
Paulo Victor ressaltou que o problema não se restringe ao transporte escolar, mas, também, afetaria a qualidade geral da educação no município. Essa constatação reforçaria a importância de investigar não apenas a questão dos ônibus parados, mas também a gestão da educação municipal como um todo.
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