A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) da Polícia Civil realizou, entre os dias 11 e 15 de março, a “Operação Rota Sul II”, visando combater o furto de energia elétrica nas cidades de Imperatriz, Cidelândia, Davinópolis e Grajaú, no sul do Maranhão.
Sob coordenação do Departamento de Defesa de Serviços Delegados (DDSD/SEIC), a ação contou com o apoio da Perícia Oficial do Maranhão e das equipes da Equatorial Maranhão – a distribuidora de energia elétrica que atua no Estado.
O principal objetivo da operação foi combater as adulterações de equipamentos de medição, desvios de energia elétrica e ligações clandestinas, também conhecidas como gambiarras, identificando tais irregularidades e os responsáveis por elas.
Durante a ação, foram realizadas 10 inspeções em unidades consumidoras, abrangendo tanto áreas urbanas quanto rurais dos municípios alvo.
O resultado incluiu uma prisão em flagrante.
As equipes também descobriram vários transformadores conectados clandestinamente, além de intervenções nos medidores e nos circuitos de medição.
O furto de energia elétrica não apenas constitui uma prática criminosa conforme o artigo 155 do Código Penal, mas também acarreta prejuízos significativos para a população e para a concessionária de energia elétrica.
Tais fraudes podem resultar em interrupções no fornecimento de energia para serviços essenciais, como escolas e hospitais.
Consumidores ligados de forma clandestina sobrecarregam o sistema elétrico, aumentando o risco de acidentes, incêndios e explosões, afetando a segurança de todos.
Para a distribuidora de energia, os prejuízos são diversos, indo desde custos com materiais e mão de obra para a recomposição das redes elétricas até impactos no orçamento destinado à manutenção, operação, expansão e modernização do sistema elétrico.
Além disso, há perdas na arrecadação de impostos (ICMS e PIS/Cofins), que poderiam ser investidos em áreas como saúde, educação, esporte e cultura para a comunidade.
É fundamental destacar que o furto de energia elétrica, seja por meio de ligação clandestina ou adulteração do medidor, é considerado crime conforme a legislação vigente.
Caso identifique ou presencie tais irregularidades, é possível denunciar para a Polícia Civil e para a Equatorial Maranhão por meio do site www.equatorialenergia.com.br ou pela Central de Atendimento 116 (ligação gratuita), sem a necessidade de identificação por parte do denunciante.
Após o registro da denúncia, a distribuidora encaminha equipes para as inspeções conforme previsto na legislação do setor elétrico.