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O desenvolvimento sustentável das comunidades quilombolas de Alcântara, tem sido destacado no conjunto de políticas públicas do Governo do Maranhão. Por meio de investimentos expressivos em pesquisas, a gestão estadual impulsiona o avanço desse segmento. Iniciativas apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), mostram a relevância de estudos que vão impactar a qualidade de vida destas comunidades.

Os estudos têm objetivo de promover o desenvolvimento socioeconômico, preservação cultural e a melhoria da qualidade de vida destas populações. Somado ao financiamento das iniciativas, a gestão estabelece parcerias estratégicas e apoia políticas inovadoras que tragam soluções de fato e sustentáveis, para contrapor os desafios enfrentados por essas comunidades.

Priorizar estudos que efetivamente contribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades quilombolas alcantarenses mostra a compreensão do governo de que o desenvolvimento sustentável reflete em indicadores econômicos, abrange aspectos sociais, culturais e ambientais, avalia o presidente da Fapema, Nordman Wall.

São dezenas de trabalhos que mostram soluções e promovem o debate pelo real reconhecimento da importância das comunidades quilombolas para o Maranhão. Nesta linha, o projeto ‘Ser quilombola: representações sociais de alunos do campus Alcântara, oriundos de comunidades remanescentes de quilombo’, da pesquisadora do IFMA, Kaylane Rodrigues, analisa as representações sociais destas comunidades pelo aspecto étnico-racial. Com apoio da Fapema, o estudo pretende contribuir para fortalecimento da identidade dos povos negros quilombolas.

Entraves para avanço da atividade produtora em quilombos de Alacântara é tema do estudo ‘Alcântara Terra de Interesses: Desafios e perspectivas da agricultura familiar na comunidade quilombola de São Maurício e Santo Inácio’, de Marilene Oliveira Pereira, da UEMA. A reflexão busca apontar meios para otimizar essa atividade nas regiões.

Também com apoio da Fapema, o pesquisador da UEMA, Francisco Weliton da Silva avalia essa produção agrícola quilombola no estudo ‘Impactos das políticas públicas na agricultura familiar nas comunidades quilombolas de São Maurício, no município de Alcântara – Maranhão’. O trabalho ressalta a cultura da mandioca como necessária de inclusão nas políticas públicas, por se base alimentar e estratégia para o combate à pobreza rural local.

A política pública do Governo do Maranhão para as comunidades quilombolas de Alcântara vai além do financiamento de pesquisas. Programas e ações práticas são adotadas para reforço da infraestrutura local, garantir acesso a serviços essenciais e preservar as tradições culturais.

O Governo do Maranhão aderiu à Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental Quilombola, que contempla ações da Força Estadual de Saúde (Fesma) nos territórios quilombolas, implantação da Agência de Desenvolvimento Rural Quilombola, de unidade do IEMA Vocacional, de uma Cozinha Comunitária e um escritório da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp). Também apoia iniciativa do Governo Federal que vai investir R$ 30 milhões para fortalecimento dos sistemas produtivos destas comunidades.

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