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Os investimentos em energia solar devem atingir mais de R$ 38,9 bilhões e resultar na criação de mais de 280 mil empregos no Brasil em 2024, conforme revelado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Esses aportes abrangem tanto usinas de grande porte quanto sistemas de pequeno e médio porte em telhados, fachadas e terrenos.

A expectativa é de que a potência instalada alcance 9,3 gigawatts (GW) este ano, somando-se aos 36,1 GW já existentes, totalizando 45,4 GW, equivalente a mais de três vezes a capacidade da Usina de Itaipu.

 

Esse crescimento consolidaria a energia solar como a segunda maior fonte de eletricidade no país, representando 16,8% da matriz elétrica. Essa posição foi conquistada em janeiro, ao ultrapassar a energia eólica.

Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, destaca o baixo custo como um dos principais impulsionadores desse avanço na energia solar fotovoltaica no Brasil.

Ela enfatiza a importância de um equilíbrio na participação das diversas fontes de energia limpa na matriz elétrica nacional.

“O ideal não é que o Brasil abandone, por exemplo, a energia das hidrelétricas; é que a gente aproveite as hidrelétricas em operação no país e utilize-as como uma energia que vai suprir a solar e a eólica quando a gente tiver em um dia mais nublado ou em que o regime de ventos está mais baixo”, pontua.

Consumidores e o setor produtivo só têm a ganhar nesse cenário, afirma a especialista.

“Uma matriz complementar, que aproveita a riqueza de fontes e diversidade de potencial que o Brasil tem é capaz de entregar uma energia segura, estável, mais limpa e, sem dúvida alguma, uma energia com custo mais competitivo para o bolso do consumidor.”

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