-->

O Governo do Maranhão integra projeto inovador batizado de ‘Sertão Vivo, Semeando Resiliência Climática em Comunidades Rurais no Nordeste’. A iniciativa representa um passo significativo em direção à construção de um futuro sustentável para os estados da região. O projeto tem larga abordagem, apoiando não apenas agricultores familiares, mas também assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, como povos indígenas, fundo de pasto e quilombolas. Com um investimento de R$ 1,75 bilhão, o Sertão Vivo vai beneficiar, diretamente, 430 mil famílias no semiárido nordestino.

A participação da gestão estadual neste projeto, é imprescindível e demonstra seu compromisso com o desenvolvimento sustentável. Em sintonia com as metas do Governo, a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) tem dado importante contribuição para o fortalecimento da agricultura no Maranhão por meio de financiamento de vários projetos de pesquisa e inovação.

Com apoio do governo, o estudo ‘Impacto das mudanças climáticas no zoneamento de riscos climáticos para a cultura da soja no estado do Maranhão’, do pesquisador Marlisson Vieira Castelo Branco, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), avalia o zoneamento de risco climático como ferramenta técnico-científica para indicar datas ou períodos de plantio, por município. Ele correlacionada esse plantio ao ciclo da cultura e ao tipo de solo, com fina a reduzir as chances de que adversidades climáticas coincidam com a fase das culturas.

Outro estudo se debruça sobre as características ambientais diferenciadas, em relação a fatores climáticos, da mesorregião Leste do Maranhão, onde ocorrem processos de seca e estiagem. No estudo ‘Vulnerabilidade socioambiental do estado do Maranhão frente as mudanças climáticas’, Lorraine Freitas Gonzaga, da UEMA, avalia os impactos da seca e sua relação com os focos de queimadas, nos diferentes biomas maranhenses, para contribuir com medidas de prevenção e controle, redução das emissões dos gases de efeito estufa e de problemas socioeconômicos

Potencializar a produção da cebola é o foco do projeto ‘Seleção de genótipos de cebola adaptados as condições edafoclimáticas de Imperatriz-MA’, da pesquisadora da Uemasul, Leticya Sá Nascimento. A pesquisa busca escolher as melhores espécies, com base no tamanho do bulbo e teor de líquido da cebola.

Uma gama de pesquisas que não são apenas projetos, são promessas de progresso para o avanço das comunidades rurais, que enfrentam desafios climáticos significativos. Ao fortalecer a pesquisa, promover a inovação e apoiar estas comunidades historicamente desfavorecidas, o Governo do Maranhão está liderando o caminho para um Nordeste mais resiliente e sustentável. Este é um exemplo notável de como a ação governamental pode impulsionar a transformação social.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *