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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma ordem proibindo qualquer tipo de contato entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e o ex-presidente, assim como com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A medida também se estende aos investigados nos inquéritos que tratam dos desvios de presentes de governos estrangeiros recebidos durante a gestão de Bolsonaro, além dos atos de 8 de janeiro.

Brasília – O ministro da Justica, Alexandre Moraes e a secretária Especial de Direitos Humanos, Flávia Piovesan entregam o Prêmio Direitos Humanos 2016 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

A decisão de Moraes também abrange a proibição de comunicação entre Cid e sua esposa, Gabriela Cid. Atualmente preso em Brasília por conta da investigação que apura a possível fraude no cartão de vacina de Bolsonaro, Mauro Cid viu sua comunicação ser restringida com base em um relatório da Polícia Federal. Esse relatório menciona conversas encontradas após uma perícia em seu celular, abordando falas que supostamente incitavam ações antidemocráticas em oposição ao resultado das eleições presidenciais de 2022, onde Luiz Inácio Lula da Silva saiu vitorioso.

Horas antes, Mauro Cid já havia prestado depoimento à Polícia Federal (PF) a respeito da visita que o hacker Walter Delgatti teria feito ao então presidente Bolsonaro no Palácio da Alvorada durante o período eleitoral do ano passad

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