A Companhia de Saneamento do Maranhão (CAEMA) iniciou pela Secretaria Municipal da Fazenda (SEMFAZ) os cortes no fornecimento de água em prédios da Prefeitura Municipal de São Luís. Depois de muitos anos funcionando na Avenida Kennedy, a SEMFAZ está localizada, hoje, na Rua do Egito, no Centro da capital maranhense, onde funcionou o antigo Banco do Estado do Maranhão (BEM).
Operadores da Caema estiveram pela manhã no prédio da Secretaria Municipal da Fazenda, onde cortaram o fornecimento de água do prédio. Como informou a companhia, a ação será contínua.
A inadimplência da prefeitura, que já perdura há muito tempo, mesmo diante das constantes iniciativas da companhia para a negociação da dívida, é da ordem de R$ 150 milhões. Tirando juros e multas, fica em torno de R$ 120 milhões.
Débito de R$ 150 milhões leva CAEMA a iniciar cortes de água em prédios da Prefeitura de São Luís
De acordo com a CAEMA, o corte de água nos prédios do Executivo Municipal será uma ação contínua. Mesmo com as campanhas de negociação desenvolvidas pela empresa nos últimos meses, segundo a Caema, o Município de São Luís nunca buscou uma negociação, cujos descontos oferecidos para quitação atingiram o percentual de 70%, com isenção de juros de mora e acréscimos de impontualidade para todos os débitos.
O significativo débito da Prefeitura de São Luís, conforme a companhia, afeta a entrada de recursos em caixa para arcar com melhorias do saneamento na cidade. Ou seja, os serviços essenciais ficam comprometidos de alguma forma quando o Município de São Luís deixa de pagar suas contas.
A situação de inadimplência se reflete também nos problemas em bombas, em vazamentos e outras situações que causam transtornos à população, exigindo uma ação mais efetiva da CAEMA para diminuir os índices da inadimplência, avalia a direção da empresa.
A CAEMA garante que tem oferecido condições favoráveis para estimular os inadimplentes a fazer negociação, realizando mutirões em parceria com o Procon em todo o Estado, com oferta de condições de parcelamento e redução de juros equivalentes ao débito.
E os débitos da CAEMA com a Prefeitura, de todos os serviços que a inoperante e sucateada estatal deixa de prestar na cidade e a Prefeitura (já há muitas gestões) faz para diminuir os problemas da população mas não é ressarcida nunca? Como fica? O blog não vai falar desse outro lado?