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Três homens foram detidos nesta terça (23) após terem feito ofensas racistas no último domingo (21); outros quatro suspeitos de simular enforcamento do jogador foram presos em Madri

A Polícia Nacional da Espanha prendeu nesta terça-feira (23) sete pessoas suspeitas de terem praticado atos racistas contra o atacante do Real Madrid Vinícius Junior. As detenções ocorreram na capital espanhola e em Valência. Todos são acusados de crimes de ódio contra o jogador.

No último domingo (21), Vini Jr. foi alvo de gritos racistas e gestos que simulam características de macacos. A partida contra o Valencia FC chegou a ser paralisada, mas as ofensas continuaram e o brasileiro foi expulso durante uma confusão envolvendo jogadores adversários em campo.

No início da tarde, no horário local, a polícia anunciou a prisão de três jovens, entre 18 e 21 anos, identificados como autores dos gritos criminosos. O Valencia FC anunciou na segunda-feira (22) que todos os torcedores envolvidos nas ofensas seriam proibidos de frequentar o estádio do time. Os detidos foram ouvidos e liberados, segundo a imprensa espanhola. Todos têm obrigação de se apresentar na Justiça regularmente.

Em outra ação policial, mas em Madri, foram presas quatro pessoas acusadas de pendurar em um viaduto da capital um boneco com o uniforme de Vinícius Júnior enforcado. O caso aconteceu em janeiro, no final da Copa Rei, envolvendo Real Madrid e Atlético de Madrid.

Os detidos são torcedores do Atlético e têm entre 19 e 24 anos. Um dos detidos tem passagem anterior por crime de lesão corporal, segundo a polícia. Todos foram identificados em uma ação que apura crimes de ódio. Não há informações se os quatro detidos serão levados para presídios ou serão também liberados.

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